O poeta soldado
Não condene um poeta
Que por ofício é soldado
Esse cabra é de valor
Até mais que um delegado
Fazendo bem o seu trabalho
Não tem porque a punição
Usando a arte no registro
Só abrilhanta o seu plantão
Deixe o cabra liberado
Pois uma coisa eu percebi
A poesia lhe toma a alma
Não cabendo mais em si
É o preço que se paga
São versos de maestria
Seu trabalho sai bem feito
Ainda com um ‘que’ de poesia
Em apoio ao
poeta soldado de Contagem, MG.
Marllon Uaki Furtado