Um mundo outro
Se em poesia, se pode ser Outro
Por que não posso ser também?
Serei um velho, serei menino
Ou tudo aquilo que me convém
Para isso, esqueço tudo
Não sou daqui, nem sou de lá
Sou poeta sem compromisso
E posso de um tudo inventar
Não há casa, não há lógica
Não sou ele, não sou eu
Minhas histórias são bem livres
Sou Dionísio, sou Prometeu
Então, seja lá o que for
Então, seja lá o que for
Não me cobre coerência
Leia apenas os meus versos
Sem padrão, sem referência
Navegando dessa forma
Fica bom, fica legal
Não me peça explicação
Se é mentira ou se é real
Dessa forma, eu crio mais
Pois não caibo mais em mim
Esse é o preço da poesia
É uma viagem sem ter fim
Marllon Uaki Furtado
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